sábado, fevereiro 28, 2009

Sunset

Até que o pôr-do-sol aqui não é nada mal

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Viking Party

Anton não teve tempo de usar seu escudo
A espada de Jorge realmente funciona

Quarenta graus de diferença, mas sensação térmica é de quase o dobro. E não estou falando da escala Farenheit. É em Celsius mesmo. Aqui sete graus negativos, e Salvador quase entrando em ebulição com a chegada do Carnaval. No sábado, quando vocês vão se deleitar com a festa profana, estarei em confraternização ao som de hits que embalaram John Travolta e Olivia Newton John no filme Grease, Nos tempo da Brilhantina, 1978. Esse será o tema da próxima festinha organizada pelos Exchange-students, em Malmo.

Na festa passada, muita farra e interação. The Viking Party, com direito a chapeuzinho com chifrinho e tudo!

Nada em termos de tenologia. Um saleta apenas com um sofá e um balcão, onde havia um som normalzinho. Nem lâmpada, só dança. O único feixe de luz vinha do corredor, cheio de gente como eu. Gente de todos os cantos do mundo. Antes de saber os nomes, a primeira pergunta era "de onde você é?". Itália, Chile, França, Espanha, Polônia, Bélgica, Alemanha, Austrália, África do Sul!...

Ricardo, português de Lisboa

Até que um rapazote olhou pra mim com cara de quem não me reconhecia. Você é nova por aqui?, perguntou em Inglês. Yes, this is my first party. Wow! De onde você é? I'm from Brazil. Não acredito que estou a falar com uma brasileira legítima!!!!, carregado sotaque português, em Português genuíno. Foi muita, muita felicidade. Ele me apresentou à namorada dele, também portuguesa, e falamos até da palavra saudade, que só existe no nosso idioma. Quero encontrá-los novamente. Vou falar de Fernando Pessoa, Saramago e Chico Buarque. Quem sabe... ?

Engraçado é como a cabeça da gente funciona. Se estou conversando em inglês com uma pessoa e me dirijo ao meu amigo portuga, falo em inglês, tipo, não funciona no automático ainda. E o caminho contrário da mesma forma, falei em português com vários gringos por aqui. Comédia!

Fiz um amigo, o nome dele é Sebastian, veio de Santiago do Chile. Estuda pra ser professor de Inglês. Perfeito! Super engraçado, faz piada o tempo todo, 22 anos. Mora aqui no meu andar. Fiz café brasileiro pra ele experimentar. Lóóóógico!!! Todo mundo adora, mas acha forte. Ele me apresentou a seus três amigos chilenos, Rodrigo, Macarena e Ignácio, e também a uma bebida chilena chamada Pisco. Uma espécie de vodka, acho que é de abacaxi, ele colocou na coca-cola. Tomei um golinho pra não fazer desfeita, mas tem gosto de bebida alcoólica, como todas as outras. Eles, os chilenos, conhecem Roberto Carlos (Yo voy tener un million de amigos), Daniela Mercury, Xuxa (Ilarilariê) e Alexandre Pires. Eu e Seba ficamos cantando na cozinha, comédia! Todo mundo rindo!

Sebastian! Seba!

Sim, Sebastian falou que meu inglês não é tão básico, disse que eu sou capaz de formular minhas próprias idéias, que eu vou evoluir mais e mais rapidinho. Disse também que não é pra eu me preocupar em ainda não formular idéias sofisticadas em inglês, pois isso é de fato muito difícil de fazer fora do idioma nativo. Nós conversamos em inglês e um poquito no idioma dele, já que ele não entende bulhufas de meu sotaque português, pero yo comprendo español.

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

O nome do cachorrinho...

Esse é Stanzvähen. Perguntei o nome, mas
esqueci de pedir o telefone do cachorrinho!

Orgulho

Sem mais palavras

(POST ATRASADO)

A primeira grande lição fora de casa foi uma já aprendida em diferentes faces. Orgulho, minha gente. Nós somos um povo digno. Orulho, orgulho. Pra levantar a cabeça. Pra dizer ‘eu posso’. E até pra dizer “eu tenho minha nação, não preciso da sua”. Morar em terras alheias não é fácil. Oitenta por cento dos suecos parecem pensar que eu vim pra cá almejando o ‘forever’. Os mais velhos, acho que pensam que eu vou pedir dinheiro ou algo parecido quando apenas preciso de informação na rua. Os mais novos acreditam que eu vim roubar-lhes as oportunidades de emprego. E eu só quero estudar. Pra finalizar, há também os 100% dos imigrantes financeiramete mais humildes, que têm certeza de que eu quero virar legalmente uma sueca. Vai receber seus papéis quando? Ãh?? Nunca. Não mesmo.

Quando fui fechar negócio com meu novo landlord (dono do aluguel), meu amigo Gazy perguntou pra ele, numa boa, o que eu deveria fazer caso eu decidisse prolongar meu aluguel e minha estada aqui. Ele, arrogante e agressivamente, respondeu que não era um problema dele, que ele não poderia fazer nada. Na hora, fiquei meio atordoada com o péssimo inglês dele, cheio de sotaque sueco, e não atentei bem para ‘o’ detalhe. Ele achou que estávamos propondo que eu continuasse a alugar o apartamento, mesmo sem a renovação do visto. E a forma como respondeu foi quase um “não aceito suborno”.

A Suécia é um país maralhavilhoso, ok? Mas minha pergunta é: pra quem? Sinceramente, hoje fez um sol lindo, mas a rua continuava um freezer, provavelmente um Brastemp, porque eu quase congelei. E esse lugar está assim desde novembro e assim estará até abril. Depois, segundo relatos e pesquisas informais, o frio vai abrandando e vem uma razoável tênue onda de calor, que dura apenas ‘quase todo’ o mês de junho, alcançando, no máximo, 28º Celsius. Em julho, a friaca começa a voltar e, então, de volta casacos e afins. Deus me livre. Isso não é vida. Até alguns suequinhos repetem isso.

Desemprego? Vocês acham mesmo que há no mundo um lugar com número de empregos suficiente para absorver todas as pessoas em idade profissional, jovens e maduros? O sistema capitalista é uma fraude, falido. Aqui existem empregos, proporcionalmente mais que no Brasil, mas desemprego tem aos montes. Só que o governo tem como sustentar essa galera com bolsas, auxílios... A diferença é essa. Quero ver até quando isso vai durar. Numa análise simplória, pois não sou economista, posso dizer: vejam o exemplo dos Estados Unidos. Quebraram.

Não sei bem como ficou a Suécia na história do planeta, mas vamos e convenhamos, o Velho Mundo teve de onde sugar, das colônias americanas, africanas e tudo mais. Além dos impostos cobrados, a reserva feita com nossos metais preciosos, pedras, madeira, escravos e sangue não foi nada pequena. É bom esclarecer que esse não é um discurso panfletário e, além disso, não confundo as coisas. Adoro meu professor inglês, achei meu conhecido portuga muito simpático e tem um espanhol aqui que é uma figuraça.

Então, minha gente, gente humilde, o que é que eu vou querer? Sem demérito pra quem está trabalhando aqui e se virando, se dando bem e não se dando... Longe de minha família, de meus queridos de infância. Longe dos meus quase recentemente amados. Estar aqui tem a primária função de aperfeiçoar meus conhecimentos no idioma Inglês. E o que mais se ganha em aprendizado, como auto-estima e orgulho. No mais, “eu to voltando pra casa”.

Mudança na neve

Tentando dar o golpe do corte
no sunrise da minha janela


(POST ATRASADO)


Sei, sei, sei, não precisa me dar bronca... eu sei que deveria estar estudando agora, mas, exatamente neste momento, isso é algo entre o impossível e o improvável. Depois de um longo dia de aula, andança e mudandança, estou finalmente no meu novo lar. A excitação não vai nem me deixar dormir. Não sei bem como posso chamar isso aqui, porque não é uma ap e não é simplesmente um quarto na casa de alguém.

Moro no melhor lugar do mundo. Depois da minha casa em Salvador, é bom explicar. Moro no ‘Rönnenblomsgatan 6A, Malmö’. Bem, pelo menos até junho. Aqui só tem jovem. As pessoas mais velhas têm 28 anos, eu e uma alemã. Todo mundo vem de países diferentes. Tem gente da Polônia, do Chile, da França, Estados Unidos, Espanha, África do Sul, Turquia, Austrália, daqui mesmo da Suécia, enfim, um Mexidão Cultural. Legal que a galera aqui fala inglês e eu vou poder praticar mais e mais.

A princípio, ter uma cozinha compartilhada com outras pessoas me pareceu ruim, mas isso foi um engano. Essa é graça do lugar. Pelo menos na minha família, a cozinha sempre foi um ‘espaço óbvio’ de confraternização. Sentados em volta da mesa, blasfemamos, mentimos, falamos o santo nome do Senhor em vão, fofocamos, fazemos feitiçarias, Vodu, maldizemos inimigos e, por que não, alguns ditos “amigos”. Tudo acontece ali, do café ao jantar. Na Rönnen International Student Accomodation não é diferente.

O simples fato de guardar minhas comidinhas na cozinha me fez conhecer a alemã, duas polonesas e o chileno Sebastian. Uma das meninas da Polônia chama-se Karolina, com sotaque polonês. Não é francês nem americano. Ela odeia quando a chamam de Querolaine. O sotaque muda completamente o nome da pessoa. Por isso, faço questão de pronunciar meu nome em português e o dela em ‘pseudo-polonês’.

Simplesmente superdivertido. Cozinhar nessa cozinha, que poderia se chamar brega, realmente é muito louco. Lá tem uma supervaranda comunitária, frequentada apenas pelos fumantes. Não fumantes só no verão.

Meu quarto é muito muito bonito. Graciosamente mobiliado. O banheiro é lindo também. Tudo combinando com as cores azul turquêsa e branco. Demais.

Nenhuma previsão anunciava. Apesar de frio, o fim de semana veio ensolarado. Lindo, lindo, pude ver o céu azulzinho. E lá ficou ele, estendendo em quase uma hora (de relógio) os dias em Malmo. Aproveitei para estudar com a ‘cara virada pro sol’. Que piada! Eu estava era praticamente dormindo, quase me sentindo na praia... Ai, Bahia que não me sai do pensamento, ai, ai...

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Tem mais Deus pra dar que diabo pra roubar, diz mamãe

Santo anjo do Senhor. Sem ironia.

Dia quente em Malmo, fiz minha matinal rotineira visita ao meteorológico site Weather in Sweden. Dois graus Celsius na capital do sossego. Bem, assim poderia ir para meu primeiro Quiz sem precisar de cachecol e gorro. Vesti um suéter a menos do que o costumeiro e parti, reescutando a aula de Darius, meu professor de Literatura (Reading and Responding). Não posso adiantar a nota, mas sei que não fui mal.

Ao final da aula, recorri ao meu colega indiano, Gazy, para pedir um auxílio. Precisava conseguir uma acomodação já. Nunca vi uma pessoa ajudar tanto outra. Nem no Brasil. Ele me conduziu aos sites de busca, fez ligações pra conhecidos, procurou pessoas que poderiam nos orientar. Comparou preços, pesou aspectos negativos e positivos. Me apoiou no Inglês, traduziu expressões desconhecidas. Ficamos três horas e meia atrás do ap. Abandonou o almoço, perdeu o tempo dele. Não me deixou nem um minuto até encontrarmos algo viável e confortável. Um santo. Quando eu perguntei por quê: “Eu já estive no seu lugar e encontrei ajuda”.

Essa também é uma teoria que aplico na minha vida. Não precisa me pagar, apenas faça também por alguém.

Visitamos o escritório de Anna Skarpeke, secretária do International Office da Malmö Högskola (Malmo University). Ela tinha os apartamentos legais e viáveis. Superamigável, me deu todas as orientações para uma estudante de intercâmbio. Meu Deus! Essa mulher me procurou durante duas semanas. Nos desencontramos em horários. Nunca dava certo. Até que desisti. Então, hoje, ela pôde me passar o que eu precisava entender no primeiro dia, mapa da cidade, informações sobre emergências de saúde, um documento compravando que eu sou aluna de intercâmbio, telefone do ‘SAMU’ daqui, endereço de farmácia, e tudo mais.

Fui sozinha visitar o lugar onde vou morar. Espetáculo! Coincidentemente, duas meninas do grupo que furou fila no buzu (vide Turismo na Neve e Tudo Mais), estavam entrando no edifício e eu contei da minha situação, que precisava ver o que iria alugar. Elas me levaram lá, me mostraram o quarto... enorme, dotado de banheiro privativo. A cozinha, a lavanderia e a sala de estar são compartilhadas com todos que moram no mesmo andar, o que achei muito bom. Sociabilização total. O percentual de aproveitamento conto depois.

Liguei para Anna, pra confirmar o aluguel. Segunda ela virá com próximas informações. Provavelmente na terça já tô de mudança. Ufa!

Contrastando (eu posso começar no gerúndio se eu quiser, ok?) com tanta boa-fé, eis um assunto que nem merecia relato. Girl A e Girl B (vide Gente é Gente em Qualquer Lugar do Mundo) discutiram um texto da aula de Literatura ‘Inglesa’ em sueco para me excluir da situação. Teríamos que ser um grupo de três. Blááá!

Hoje, eu to sambando pra Chico cantar!

Ela não samba. Nasceu na Suécia.
Vai, meu irmão
Pegue esse avião
Você tem razão
De correr assim
Desse frio, mas veja
O meu Rio de Janeiro
Antes que um aventureiro
Lance mão
Pede perdão
Pela duração
Dessa temporada
Mas não diga nada
Que me viu chorando
E pros da pesada
Diz que vou levando
Vê como é que anda
Aquela vida à toa
E se puder me manda
Uma notícia boa

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Tu ia ????

Os suecos são tão práticos que cemitério
e parque municipal são a mesma coisa

Aqui eles marcam no Dia de Finados
e no encontro com a gatinha



quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Gente é gente em qualquer lugar do mundo

Javi estação da Lapa - Itinga mais limpo

Uma coisa eu tenho que contestar. É mentira que aqui por estas bandas não se vê papel no chão, que o povo é extremamente educado, blablablá. Mentira, mentira, mentira. A diferença daqui é que os serviços públicos de limpeza funcionam. Mas o povo é sem educação do mesmo jeito. Sueco também é ser humano, gente. A foto que coloquei ilustra muito bem o que estou dizendo. E a que segue é simplesmente a prova. A lixeirinha bem pertinho, mas os suequinhos preferem o chão. Outro dia estive na Centralen e olhei pra baixo. Centenas, juro, de bitucas de cigarro espalhadas.

A lixeirinha, prova da não educação

Outro mau hábito do sueco é o cigarro. Fumam desesperadamente, desde os mais jovens aos mais velhinhos. Mas não vejo ninguém fumando em local fechado ou coisa parecida. Comportamento obrigatório, definido por lei, claro.

Mas isso de fumar e de sujar o chão não é nada se comparado ao mórbido e sinistro costume de enterrar seus mortos em parques públicos, abertos à visitação. Estava andando, voltando da faculdade com Ahmad dia desses, e quase pisei em um túmulo. Seria uma experiência constrangedora. Pisar em túmulo. Nunca pensei. Nem quero.

Já tenho duas colegas de turma que sentam comigo. Isso é muito legal, porque posso brincar, contar piadas, discutir assuntos da aula e tirar dúvidas. Os nomes são impronunciáveis, até brinquei de chamá-las Girl A e Girl B.

Bom, Girl A é nascida em Malmo, mas seus pais são egípcios. Ela visita frequentemente a terra natal, tem uma semana que esteve lá. Superbonita, produzida e inteligente. Girl B é caladinha, pequenininha, exageradamente maquiada, fumante e vive fazendo piadinhas em tom baixinho. É realmente divertido sentar do lado dela.

Depois da aula, resolvi ficar na facult pra acessar a Internet, mas não sabia como entrar na rede wireless da Malmo University, recorri a um estudante que estava perto. Joaquin (fala-se Ioaquin). Só agora entendo de fato a desenvoltura de Ramon. Para morar em país alheio, ferramenta indispensável é a cara de pau. Por sorte, Joaquim foi supersupergente boa. Seu nome deveria ser SIMPATIA. Perguntou se eu era uma aluna de intercâmbio e quando eu disse que sim, que sou do Brasil, abriu um imenso e largo sorriso. Achei melhor não interpretar.

Fato é que Joaquin é a primeira pessoa genuinamente sueca que conheço por mim mesma. Josefin não conta, pois ela é do ‘Interact’. Quase uma obrigação. Senhor simpatia se despediu de mim em 30 minutos, dizendo que ia me mandar um e-mail com dicas de lugares pra morar. Nem precisava

Uma coisa que acho muito burra aqui é que as distâncias são medidas em minutos. Eu moro a 10 minutos da faculdade, se eu for de ônibus. Mas na volta, a bendita está a 40 minutos de minha casa. Outro percurso. Andando são 20 minutos. Josefin disse que mora a 5 minutos de mim e toda Malmö parece estar a menos de 1 hora daqui. Compreenderam? A distância/tempo deve ser medida de acordo com a ‘passada média’ de um sueco, provavelmente com pernas de mais de um metro, ou então segundo a velocidade média preestabelecida para os coletivos. Só pode. Na verdade, eu estou sempre atrasada. Com certeza porque minhas pernas são mais curtinhas que as demais por aqui.

Diga Xiiiiiiiiiiiiiiiiiiizzzzz!

Turista.
Daquela que tira foto de si mema.
Oi!

segunda-feira, fevereiro 02, 2009

Turismo na neve tudo mais

A Caroli Kyrka fica na Östergatan

Hoje acordei com uma surpresa. Vou ter que me mudar. Fiquei meio chateada, pois fechei esse “contrato” em novembro do ano passado. Não esperava realmente uma mudança de planos, que provavelmente vai encarecer minha estada aqui, já que meu aluguel é extremamente barato. Mas é claro que essa situação é contornável. Tenho três semanas pra escolher um lugar legal e viável.

Já peguei algumas manhas da cidade, como média de preços e onde posso acessar a net grátis. Não to correndo o risco de pagar um preço acima do normal e não preciso gastar pra estar conectada. Fora isso, a senhorita Laís Leal, a quem recorro toda vez que o bicho pega (por MSN, é bem verdade), me deu umas dicas de novos locais pra viver. Laís fez o mesmo intercâmbio que eu, pela FIB, e agora está tentando uma universidade lá em Londres.

Umas das vias para o parque onde Dorian Gray caçava nas férias

(ele morava em Londres)


Domingo, quando olhei pela janela, NEVE. Estou curtindo falar toda hora disso. Parem de me criticar. Nunca tinha visto mesmo, e daí? Dois graus negativos na região. Ventos de 35km/h Leste e uma umidade de 87%. Os floquinhos super pequenos, parecendo chuvisquinho, mas bem de perto, carocinhos de gelo. Tipo dos congeladores (frost free não vale). A grama toda branquinha e os telhados idem. Little Snow por aqui.

Resolvi sair, fazer turismo. O dia tava muito claro, diferente dos demais. Logo na parada do ônibus, quatro mocinhas e um rapaz, falando Inglês, chegaram. Quando o ônibus apareceu, todos correram pra porta e eu fiquei por último. No frio à vera, educação às favas. Ditado aqui.

Na ‘fila’, a última menina pediu desculpas pela pressa dos amigos, ja que eu cheguei primeiro. No ploblem, no problem. Ela também elogiou meu sobretudo. Emendei que comprei no meu país, sou brasileira. I Love Brazil! Você conhece o Brasil? Sim, já estive lá beeem perto, no Chile. Ãh???? Deixa pra lá, viu!? Melhor não comentar.

No passeio, fiquei rodando de ônibus, tirando fotos, descendo e subindo. Chamando a atenção dos locais, que não se conformavam com minha agitação. Quase deito no chão por uma foto. O resultado foi: se tivesse deitado, sairia melhor. Depois de três horas, voltei pra casa. Resolvi curtir o frio debaixo das cobertas e estudar para o Quiz de hoje, que não aconteceu (blá).

P.S.: Não posso ‘me esquecer de lembrar’ do Dia de Iemanjá, 2 de fevereiro, aniversário da minha querida e inesquecível, amada professora de música Nathércia. Congratulations. Vim pra cá sem me despedir. Ô... dor no peito.