Javi estação da Lapa - Itinga mais limpo
Outro mau hábito do sueco é o cigarro. Fumam desesperadamente, desde os mais jovens aos mais velhinhos. Mas não vejo ninguém fumando em local fechado ou coisa parecida. Comportamento obrigatório, definido por lei, claro.
Mas isso de fumar e de sujar o chão não é nada se comparado ao mórbido e sinistro costume de enterrar seus mortos em parques públicos, abertos à visitação. Estava andando, voltando da faculdade com Ahmad dia desses, e quase pisei em um túmulo. Seria uma experiência constrangedora. Pisar em túmulo. Nunca pensei. Nem quero.
Já tenho duas colegas de turma que sentam comigo. Isso é muito legal, porque posso brincar, contar piadas, discutir assuntos da aula e tirar dúvidas. Os nomes são impronunciáveis, até brinquei de chamá-las Girl A e Girl B.
Bom, Girl A é nascida em Malmo, mas seus pais são egípcios. Ela visita frequentemente a terra natal, tem uma semana que esteve lá. Superbonita, produzida e inteligente. Girl B é caladinha, pequenininha, exageradamente maquiada, fumante e vive fazendo piadinhas em tom baixinho. É realmente divertido sentar do lado dela.
Depois da aula, resolvi ficar na facult pra acessar a Internet, mas não sabia como entrar na rede wireless da Malmo University, recorri a um estudante que estava perto. Joaquin (fala-se Ioaquin). Só agora entendo de fato a desenvoltura de Ramon. Para morar em país alheio, ferramenta indispensável é a cara de pau. Por sorte, Joaquim foi supersupergente boa. Seu nome deveria ser SIMPATIA. Perguntou se eu era uma aluna de intercâmbio e quando eu disse que sim, que sou do Brasil, abriu um imenso e largo sorriso. Achei melhor não interpretar.
Fato é que Joaquin é a primeira pessoa genuinamente sueca que conheço por mim mesma. Josefin não conta, pois ela é do ‘Interact’. Quase uma obrigação. Senhor simpatia se despediu de mim em 30 minutos, dizendo que ia me mandar um e-mail com dicas de lugares pra morar. Nem precisava
Uma coisa que acho muito burra aqui é que as distâncias são medidas em minutos. Eu moro a 10 minutos da faculdade, se eu for de ônibus. Mas na volta, a bendita está a 40 minutos de minha casa. Outro percurso. Andando são 20 minutos. Josefin disse que mora a 5 minutos de mim e toda Malmö parece estar a menos de 1 hora daqui. Compreenderam? A distância/tempo deve ser medida de acordo com a ‘passada média’ de um sueco, provavelmente com pernas de mais de um metro, ou então segundo a velocidade média preestabelecida para os coletivos. Só pode. Na verdade, eu estou sempre atrasada. Com certeza porque minhas pernas são mais curtinhas que as demais por aqui.
Uma coisa eu tenho que contestar. É mentira que aqui por estas bandas não se vê papel no chão, que o povo é extremamente educado, blablablá. Mentira, mentira, mentira. A diferença daqui é que os serviços públicos de limpeza funcionam. Mas o povo é sem educação do mesmo jeito. Sueco também é ser humano, gente. A foto que coloquei ilustra muito bem o que estou dizendo. E a que segue é simplesmente a prova. A lixeirinha bem pertinho, mas os suequinhos preferem o chão. Outro dia estive na Centralen e olhei pra baixo. Centenas, juro, de bitucas de cigarro espalhadas.
A lixeirinha, prova da não educação
Outro mau hábito do sueco é o cigarro. Fumam desesperadamente, desde os mais jovens aos mais velhinhos. Mas não vejo ninguém fumando em local fechado ou coisa parecida. Comportamento obrigatório, definido por lei, claro.
Mas isso de fumar e de sujar o chão não é nada se comparado ao mórbido e sinistro costume de enterrar seus mortos em parques públicos, abertos à visitação. Estava andando, voltando da faculdade com Ahmad dia desses, e quase pisei em um túmulo. Seria uma experiência constrangedora. Pisar em túmulo. Nunca pensei. Nem quero.
Já tenho duas colegas de turma que sentam comigo. Isso é muito legal, porque posso brincar, contar piadas, discutir assuntos da aula e tirar dúvidas. Os nomes são impronunciáveis, até brinquei de chamá-las Girl A e Girl B.
Bom, Girl A é nascida em Malmo, mas seus pais são egípcios. Ela visita frequentemente a terra natal, tem uma semana que esteve lá. Superbonita, produzida e inteligente. Girl B é caladinha, pequenininha, exageradamente maquiada, fumante e vive fazendo piadinhas em tom baixinho. É realmente divertido sentar do lado dela.
Depois da aula, resolvi ficar na facult pra acessar a Internet, mas não sabia como entrar na rede wireless da Malmo University, recorri a um estudante que estava perto. Joaquin (fala-se Ioaquin). Só agora entendo de fato a desenvoltura de Ramon. Para morar em país alheio, ferramenta indispensável é a cara de pau. Por sorte, Joaquim foi supersupergente boa. Seu nome deveria ser SIMPATIA. Perguntou se eu era uma aluna de intercâmbio e quando eu disse que sim, que sou do Brasil, abriu um imenso e largo sorriso. Achei melhor não interpretar.
Fato é que Joaquin é a primeira pessoa genuinamente sueca que conheço por mim mesma. Josefin não conta, pois ela é do ‘Interact’. Quase uma obrigação. Senhor simpatia se despediu de mim em 30 minutos, dizendo que ia me mandar um e-mail com dicas de lugares pra morar. Nem precisava
Uma coisa que acho muito burra aqui é que as distâncias são medidas em minutos. Eu moro a 10 minutos da faculdade, se eu for de ônibus. Mas na volta, a bendita está a 40 minutos de minha casa. Outro percurso. Andando são 20 minutos. Josefin disse que mora a 5 minutos de mim e toda Malmö parece estar a menos de 1 hora daqui. Compreenderam? A distância/tempo deve ser medida de acordo com a ‘passada média’ de um sueco, provavelmente com pernas de mais de um metro, ou então segundo a velocidade média preestabelecida para os coletivos. Só pode. Na verdade, eu estou sempre atrasada. Com certeza porque minhas pernas são mais curtinhas que as demais por aqui.
Um comentário:
haha!
ei! ta internacionalizando a fama d baiano d atrasado e preguiçoso!!!!
pode não!
bjaum e boa sorte!
Armando
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