domingo, janeiro 25, 2009

Sobrevôo não programado


Conhecer os aeroportos europeus nunca foi lá um sonho pra mim. Mas já que tive que passar pela experiência do acréscimo de mais 11 horas na minha trip, uma conexãozinha em Londres não seria nada mal.

Pra começar, quando o avião levantou vôo em Madri, olhava pela janela sem parar. O avião estava supervazio, o que me desonerava do mico de me sentir no Google Maps. Super demais. Olhar tudo lá de cima, mesmo sem entender muito do que estava vendo.

Duas horas mais tarde, e já com a conexão para Copenhagen perdida, o piloto avisa aos “navegantes” que há congestionamento no aeroporto de Londres, o que o obrigaria a fazer, aproximadamente, 20 minutos de sobrevôo naquele lugar “horroroso”.

Na verdade, acho que se passaram mais de 30 minutos, mesmo assim eu não cansava de tentar identificar tudo o que via pelo meu Guia Europa, presente de Ramon no meu último aniversário.
Apalpadelas

Dentro do aero, buscando meu destino para Copenhagen, foi aquela chateação de tirar sapato novamente. Desta vez, uma mulher me apalpou todinha porque o detector de metais resolveu apitar. Rapaz, acho que ela tem uma queda por mulheres, me apalpava e ria, não entendi nada. Acho que tava na cara que eu era ‘raule’ ali. Sei lá.

Depois que passei por essa situação HH – humilhante e hilária, dei de cara com as diversas lojas do free shop. Rapaz, fiquei doida com os perfumes. DOIDA. O mais carinho que vi era 30 euros. Pouco mais de 90 conto, minha gente. Por aí ultrapassa os 220. Afff! Até agora sonho com aquelas porcarias. Hahhaah

Após o último “strep tease”, é, havia mais um, corri direto pra uma lanchonete, acho que o nome era Giraffa’s ou coisa parecida. Lá escolhi um hamburguer com bife 100% de carne inglesa e um refri. Que coisa triste, meu povo. Sabe quando você pega o pão cacetinho e queima direto na boca do fogão, a carne tinha esse gosto. E o refri... água com gás. Ou melhor, mais gás do que água. Nenhum molho sensível a meu paladar, alface de plástico, uma secura só. Afff que saudade do San Filé.

A comunicação

No caminho para o avião lotado de dinamarqueses, falando dinamarquês alto, uma placa de sinalização assim: Exit. O que me fez pensar: por aqui não. Mas era por ali mesmo. Oh povinho doido, viu. Quando tentei falar com um senhor no corredor, que incorreu no mesmo erro que eu, ele riu e disse: I can’t speak English. Rsrs Dentro do avião, sentou-se coincidentemente ao meu lado e falou alegremente: I’m here again. Todo o restante de tentativa de comunicação findou-se. Havia emissor, mensagem, receptor, mas a linguagem era incompatível. heheh comunicólogos!

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